sábado, 30 de agosto de 2014

A Finalista - Capítulo 2

Bom dia Selectioners!

Se você não leu o Capítulo 1 é só clicar AQUI .



Sinopse:

Kriss Ambers. Amável e responsável. Apaixonada e forte. Finalista e decepcionada. Como lidar com a dor de uma rejeição? Como continuar? Como viver após perder, quando se é Finalista? Continue acompanhando essa maravilhosa história....



CAPÍTULO 2:


É ele. Joshua Sullivan, ou simplesmente Josh, como eu sempre o chamei. Josh é meu amigo de infância, nos conhecemos desde os sete anos. Ele é um três, como eu. Seu pai é um advogado exepcional, sempre contratado pelos mais ricos da dois. Sua mãe é médica, e é uma pessoa maravilhosa, sempre com um lindo sorriso no rosto. Eu e Josh nos conhecemos na escola, logo no primeiro dia de aula, e depois disso não nos largávamos mais. Nos demos bem à primeira vista. Ele era engraçado, e eu ria de suas piadas. Eu era inteligente, e ele sempre me pedia ajuda para as provas. Falávamos das mesmas coisas, gostávamos das mesmas companhias... Éramos os amigos perfeitos.
Contudo, à três anos ele se mudou com com a família. Seu pai estava recebendo inúmeras propostas de trabalho em Hampton, e quando sua mãe também conseguiu um trabalho em um hospital lá, não tinha porquê ficarem aqui. Se mudaram para o extremo norte de Illéa. 
As semanas anteriores a sua mudança foram muito difíceis tanto para mim quanto para Josh. Iríamos nos separar. Nós, os amigos perfeitos para sempre, iríamos ficar distantes um do outro. Chorei diversas vezes em seus ombros. Eu não podia ficar sem ele. Era Josh que me ouvia, que me olhava com olhos que transpareciam algo que até hoje eu não consigo descrever. Era ele que me entendia e que sempre parecia saber o que dizer ou fazer. Josh era o meu apoio. Ele me consolou e me fez rir mais diversas vezes, e então chegou o dia de sua partida. Tenho certeza de que vi os olhos do forte Josh lacrimejarem nesse dia. Ele não podia ficar, mesmo querendo. Era muito jovem, tinha somente dezesseis anos. Um ano a mais que eu, que tinha quinze. Parecia querer me dizer algo, mas não disse. Não faço nem ideia do que poderia ser.
Ele ainda não sabia qual seria o seu novo endereço (o qual usaríamos para nos comunicar através de cartas), mas se comprometeu a me enviar assim que chegasse lá. Não deu tempo.
Um dia após a partida de Josh e sua família, minha mãe resolveu assar um bolo, depois que Molly, nossa empregada, já havia ido para sua casa. O bolo ficou gostoso, porém minha mãe esqueceu o gás ligado. Foi tudo muito rápido: meu pai fez uma faísca, enquanto tentava arrumar uma tomada, estávamos eu e minha mãe no jardim e logo a porta se escancarou e meu pai se jogou no chão. Houve uma explosão e a casa ardeu em chamas. Perdemos tudo. Quase perdi também o meu pai.
Não nos foi difícil financeiramente. Ficamos uma semana na casa dos meus avós paternos e então nos mudamos para um novo lar. Além de uma bela poupança no banco, meu pai também ganhava muito bem. Recuperamos tudo o que perdemos em menos de seis meses. Porém, nunca consegui ler nenhuma das cartas de Josh. É claro que ele enviava-as para o meu antigo endereço, e eu fui até lá diversas vezes para procurá-las, mas nunca encontrei nada. Provavelmente os carteiros, quando viam a propriedade em ruínas, não deixavam as cartas, e elas eram reenviadas para o remetente, Josh. 
Perdemos a comunicação. Foi terrível. Fiquei três anos sem falar com Josh. Três anos sem meu amigo. Três anos de saudades. Mas agora Josh está aqui na varanda. Não penso duas vezes: abro a porta do meu quarto e desando a correr escadas à baixo, mais rapidamente do que eu achei que poderia. Ao chegar a sala, paro. Olho para além da porta e ali estão aqueles olhos e aquele sorriso, voltados em minha direção. Olhos de Romeu e sorriso de Dom Juan, como eu sempre zombava dele. Mas era verdade. Josh poderia ter a garota que quisesse. Na escola, todas as garotas de nossa série já haviam me pedido para ajudá-las a conquistar Josh. Ajudei algumas, só as mais legais, mas acho que não deu certo. Nenhuma delas passou de alguns beijinhos com Josh. Ele nunca ingressou um namoro com nenhuma delas, e quando eu o questionava o porquê, ele sempre abria um de seus sorrisos conquistadores e dizia que elas não faziam o seu "tipo".
Desato a correr novamente. Passo por meus pais, desequilibrando minha mãe, que é amparada por meu pai, e me lanço nos braços de Josh. Lágrimas rolam copiosamente pelo meu rosto. Pela primeira vez, desde que Maxon escolheu a America, sinto-me mais leve. Era dele que eu precisava. Era dele, do meu amigo, Josh.









Desculpem o atraso gente!

Espero que tenham gostado


Créditos: Mariana Requena.



Beijinhus.....

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