Oiee Selectioners! Mil perdões pela ausência na fanfic .... Mas aqui está um capítulo super comprometedor para vocês....
Voltamos para o hotel em que estávamos hospedadas, sua localização ficava muito próxima ao Saint-Germain facilitando nossa investigação. Helena deixou claro que só iríamos passar essa noite na França devido ao congestionamento dos aeroportos nesse mês. Amanhã já estaríamos na Inglaterra e, eu precisava acertar minhas contas com um certo Drechsler.
CRÉDITOS: ROBERTA LOPES (eu)
Ah sim, antes que eu me esqueça tá rolando votação pra DreamCastFans 2015 do blog, quem quiser votar só chegar na page Selection One aqui do blog e votar na sua candidata preferida para nossa:
- Kriss
- America
- Eadlyn (nova categoria)
- Celeste
- Tiny
- Elizabeth
-Elise
- Marlee
Para votar só comentar com o número da candidata desejada, votações até 00:00 de amanhã!
Espero que tenham gostado....
Beijinhus...
Voltamos para o hotel em que estávamos hospedadas, sua localização ficava muito próxima ao Saint-Germain facilitando nossa investigação. Helena deixou claro que só iríamos passar essa noite na França devido ao congestionamento dos aeroportos nesse mês. Amanhã já estaríamos na Inglaterra e, eu precisava acertar minhas contas com um certo Drechsler.
Embora eu já soubesse quem estava por trás do sumiço de
mamãe – o que me tranquilizou bastante – eu precisava de mais pistas que me ajudassem
a saber seu paradeiro.
- Eu preciso fazer alguma coisa enquanto estou aqui.... –
Resmunguei baixinho para mim mesma enquanto tomava meu banho, processando tudo
o que havia ocorrido no dia.
Estava resolvido, eu iria atrás daquela recepcionista. Não
que eu não confiasse em Helena – ou em sua capacidade investigativa – mas era
algo muito pessoal, que eu deveria descobrir sozinha, por mais que doesse...
Quando terminei meu banho, me vesti casualmente no banheiro
mesmo e eu estava certa de chamar Paul para me escoltar até lá – ele era um dos
guardas mais confiáveis dos Drechsler. – mas, por alguma razão, ele e Helena
não estavam no hotel. Comecei a me preocupar quando me deparei com um bilhete
na prateleira que acomodava a televisão do quarto.
Não se preocupe Ash, precisei fazer umas comprinhas para me
destrair e Paul foi comigo.
Estamos bem, não me espere... Posso chegar tarde! Partimos
bem cedo amanhã, fique tranquila acharemos sua mãe.
Durma Bem,
Beijinhos amo você.
“Amo você...”
Essa expressão ficou gravada em minha mente. Era estranho
como eu e Helena nos tornamos amigas tão rápido pois, desde o primeiro momento
em que a vi sabia que ela transmitia certa confiança... Não como quando conheci
Marlee – ela também parecia ser confiável mas era como se toda a amizade
liberada por ela fosse direcionada a America, eu sempre ficava apenas com a
cortesia já America, com a amizade verdadeira. Não era ciúme eu realmente
aprendi a gostar das duas e esperava vê-las futuramente. – mas com Helena era
diferente. Eu sentia que tínhamos uma ligação fraternal bem densa... Sentia
como se ela fosse minha irmã de fato. – A irmã que sempre sonhara ter mas,
nunca tive.
Mesmo sem Helena e Paul, – sabe-se lá onde estavam e o que
estavam fazendo... – Decidi ir atrás da recepcionista sozinha. Poderia ser um
pouco arriscado mas, não custava tentar. O Saint- Germain era logo ali.
Fui a pé. Sempre gostei de caminhar, principalmente a noite
e Paris era linda essa hora.
Entrei no hotel, pelo que Helena me disse as recepcionistas
saiam somente depois das 23:00 para fechar todo o faturamento do dia e esperar
o outro funcionário que fosse cobrir o turno noturno.
- Boa Noite! – Disse educadamente. Ao ouvir minha voz e ver
quem era a dona a recepcionista deu um pulo da cadeira.
- O que você quer? Saia daqui! – Respondeu-me de forma
grosseira e demonstrando medo ao mesmo tempo na voz.
- Eu só quero conversar.... – Disse quase desfalecendo a voz
de surpresa pela reação dela.
A moça me olhou com expressão de revolta e um misto de
tristeza e melancolia e, sem mais nem menos, correu para as escadas que davam
para alguma sala no andar de baixo.
“Droga! Vou ter que correr atrás dela... Deveria ter
colocado uma calça.” – Pensei enquanto tentava segurar todo o comprimento de
meu vestido e me equilibrava no salto a cada passo incrivelmente rápido, para
não cair.
Aquilo cansava, eu não era acostumada a correr. Sempre fui
educada para ser uma dama – e damas não saem correndo perseguindo
recepcionistas de hotel. – mas, agora disso nada importava. Era a localização
de mamãe que estava em jogo e nada, nem aulas de etiqueta caríssimas poderiam
me desviar do foco.
A persegui pelas escadas tentando não perdê-la de vista, ao
me deparar com o último degrau, deixei que meus saltos ficassem para trás na
tentativa de adquirir mais velocidade. Funcionou, podia ouvir claramente as
batidas rápidas de meu coração quando consegui segurar o braço da recepcionista
antes que ela cruzasse a porta da sala dos funcionários. Ela parou como se
estivesse cansada.
- Por favor! Me escute.... Você não tem filhos? – Supliquei ofegante.
A moça hesitou alguns segundos em responder apoiando as mãos
no joelho e respirando rápido... Talvez estivesse mais cansada do que eu,
aparentava ter chegado já em seus trinta e poucos anos mas era muito bonita e
bem cuidada. Quando se recuperou, olhos fixamente nos meus olhos e respondeu:
- Sim, tenho moça. O que você sabe sobre meu filho? –
Replicou a mim.
- Nada, mas sei o quanto ele estaria triste se você sumisse
sem dar notícias... E aposto que estaria tão desesperado quanto eu para achar a
mãe perdida. – Disse tentando apelar para seu lado bom. – Se você soubesse o
paradeiro da mãe de alguém, deixaria a pessoa sofrer com a dor e a dúvida sobre
alguém que ama, por algo tão banal como dinheiro?
- Talvez seja banal para você, uma Treis sempre criada no
luxo. Para mim significa a resolução de muitos problemas em minha vida... Mas
sei qual a importância de uma mãe para um filho menina! Não esconderia isso de
ninguém simplesmente por dinheiro, tenho caráter!
- Tem? Então porque alguém viu você conversando com Príncipe
Kendall Drechsler recebendo dinheiro em troca da ficha da minha mãe? – Joguei verde.
Poderia ser a ficha de qualquer pessoa mas estava nítido que havia algo bem mais
comprometedor envolvido naquilo do que dinheiro.
- Eu não sabia que era sua mãe! E eu não posso contar-lhe
nada sobre isso... – Tentou se safar de meu interrogatório.
- Ela é minha mãe e você vai me contar! Não vou deixar-lhe
em paz e nem sua consciência.... – Tentei uma última vez. “Por favor, meu Deus!
Que essa coação de meia tigela dê certo com ela...” eu dizia a mim mesma para
me acalmar. Quais eram as chances de uma mulher já bem vivida e experiente
ceder à umas perguntas de uma adolescentizinha de 18 anos?
- Está bem! Mas não posso contar aqui, venha para a sala dos
funcionários, está vazia pois sou a última a sair no meu turno. – Garantiu-me.
Confiei, não tinha opção naquele momento. Entramos, era uma
sala simples com alguns armários e mesas, ela retirou algo de seu armário e me
mostrou.
Era a foto de uma criança, não uma criança comum mais...
- Uau! Se você fosse da família Drechsler eu podia jurar que
esse menino possui a fisionomia idêntica de Ken..... – Não consegui terminar as
palavras quando me deparei com o choro incontrolável da mulher e me dei conta
da verdade. Ela havia tido um filho com Kendall... Como isso era possível?
- Agora você entende que eu não te deixaria nessa aflição
por “algo tão banal como dinheiro” ?
Eu não sabia o que dizer ou fazer ali... Mas eu tinha que
continuar, aquela mulher chorando poderia me dizer algo e depois que ela me
contasse toda história, eu podia tentar ajuda-la da melhor forma possível.
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Beijinhusss...